Uma viagem visual entre beats, neon e fantasia futurista
Na coluna Entre Universos de hoje, vamos cruzar fronteiras entre música, games e ficção científica. O pop asiático já é conhecido por sua criatividade, mas quando artistas mergulham na estética geek — com referências a videogames, sci-fi, realidades alternativas e o visual cyberpunk — o resultado são MVs de tirar o fôlego.
O aespa é talvez o exemplo mais conhecido dessa fusão. O grupo construiu toda sua narrativa em uma realidade digital chamada KWANGYA, onde cada integrante tem uma versão virtual (as ae). Seus clipes misturam CGI, códigos visuais de jogos e uma atmosfera futurista que conecta o real e o virtual de forma única.
Key, do SHINee, é outro nome forte quando o assunto é conceito visual. Em Gasoline, ele aparece como um ser quase mitológico, numa ambientação entre o distópico e o game, com figurinos dignos de RPG futurista. Já Killer traz uma vibe retrô-futurista, com tons de synthwave e glitch art que remetem ao universo arcade.
Em GBAD (Good Bad), Jackson Wang mergulha em uma atmosfera sombria e provocativa, com forte inspiração em estéticas futuristas e de videogame narrativo. O clipe lembra muito jogos de ação e suspense psicológico, com cenas que parecem tiradas de um thriller visual.
Artistas como XG, OnlyOneOf, Dreamcatcher, Holland e até veteranos como G-Dragon também apostam em visuais que atravessam o mainstream e se conectam com o público geek. Cores neon, hologramas, universos paralelos, realidade aumentada — tudo vira palco para performances que não só acompanham a música, mas a amplificam.
Esses MVs não são apenas vídeos musicais: são convites para explorar mundos onde música, tecnologia e fantasia dançam juntas.
Agora me conta: qual clipe fez você se sentir dentro de um game ou filme sci-fi?
Redação Doramazine
Imagem: Doramazine
