Em um momento emocionante, o idol sul-coreano Bain declara seu orgulho no palco e reacende o debate sobre representatividade no K-pop
No último fim de semana, o palco de Los Angeles não foi apenas cenário de um show vibrante do grupo Just B — foi também testemunha de um dos momentos mais corajosos do K-pop recente. Bain, vocalista do grupo e um dos membros mais carismáticos da nova geração, usou o microfone para algo além da música: para dizer ao mundo, com todas as letras, que é gay.
A plateia, repleta de fãs com bandeiras coloridas e olhos marejados, respondeu com uma salva de palmas que ecoou mais do que qualquer refrão. “Tenho muito orgulho de ser parte da comunidade LGBTQ+”, disse o artista de 23 anos. Era mais do que uma fala — era um grito de liberdade num dos gêneros musicais mais conservadores quando o assunto é diversidade.
Lady Gaga foi citada como inspiração pessoal, e a frase “Born This Way” ganhou um novo sentido naquele palco. Nos bastidores, os colegas de banda abraçaram Bain com emoção. Siwoo, outro integrante do grupo, revelou que chorou ao vê-lo dar aquele passo. Porque não era só sobre Bain. Era sobre todos que nunca se sentiram representados no K-pop.
O movimento de Bain se soma a outros nomes como Holland e Mrshll, e sinaliza uma mudança necessária, mesmo que lenta. Cada vez que alguém quebra o silêncio, abre-se uma porta — e talvez, com o tempo, o palco deixe de ser um lugar de máscaras e passe a ser, de verdade, um espaço de expressão total.
A coragem de Bain é combustível pra muita gente. Não apenas por ser quem é, mas por dizer isso em voz alta. E no K-pop, onde o padrão ainda é engessado e a indústria teme o diferente, esse tipo de gesto é, sim, revolucionário.
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Redação Doramazine
Imagem: Divulgação