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Dead to Rights é a aposta da China no Oscar

Dead to Rights

Drama histórico revive o Massacre de Nanjing e pode marcar presença entre os indicados a Melhor Filme Internacional

O cinema chinês acaba de dar um passo ousado rumo ao maior palco do audiovisual mundial. O longa Dead to Rights, dirigido por Shen Ao, foi escolhido como a submissão oficial da China para disputar o Oscar na categoria de Melhor Filme Internacional. A obra, ambientada no trágico Massacre de Nanjing, entrelaça memória, resistência e coragem em uma narrativa intensa que promete emocionar plateias ao redor do mundo.

Trama que mistura resistência e humanidade

A história acompanha Ah Chang, interpretado por Liu Haoran (Detective Chinatown), um simples carteiro que decide assumir a identidade de um revelador fotográfico em um estúdio dominado pelas forças de ocupação japonesa. Entre negativos e fotografias, ele encontra uma forma silenciosa, mas poderosa, de resistir: esconder civis, proteger soldados e registrar com imagens a brutalidade que assolava a população.

Mais do que um retrato de guerra, o filme mostra como pequenos gestos de coragem podem se tornar grandes símbolos de esperança, transformando a câmera em uma arma contra o esquecimento.

Sucesso de bilheteria e impacto internacional

Desde sua estreia na China em julho de 2025, Dead to Rights tem surpreendido nas bilheteiras, permanecendo por mais de duas semanas no topo e ultrapassando a impressionante marca de 3 bilhões de yuans em arrecadação. O sucesso chamou atenção além das fronteiras, com distribuição na América do Norte e recepção calorosa entre críticos que destacam sua força narrativa e estética cuidadosa.

A corrida chinesa rumo ao Oscar

Apesar do reconhecimento internacional de seus cineastas, a China ainda não conquistou uma estatueta na categoria de Melhor Filme Internacional. Até hoje, apenas duas produções chegaram à lista de indicados: Ju Dou (1991) e Hero (2003), ambas dirigidas por Zhang Yimou. Agora, Dead to Rights representa não apenas uma nova tentativa, mas também a chance de apresentar ao mundo uma narrativa mais intimista e tocante sobre um episódio doloroso da história.

A expectativa cresce para as próximas etapas da premiação: a lista completa dos países inscritos será divulgada em dezembro, e os cinco finalistas saem em janeiro.

Com sua mistura de emoção, coragem e olhar histórico, Dead to Rights já conquistou o público na China e agora busca um espaço no coração da Academia. Independentemente do resultado, o longa se consolida como um convite poderoso para refletir sobre memória, resistência e humanidade. Vale acompanhar, assistir e compartilhar esta obra que promete deixar sua marca.

Até o próximo post!!
Marcela Fábio
CEO e Editora Chefe
Imagem: Divulgação

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