Atriz atravessou décadas entre brilho, silêncio e renascimento artístico
Alguns artistas carregam no olhar uma poesia silenciosa, capaz de atravessar gerações. Moon Sook é uma dessas presenças raras. Chamada nos anos 1970 de a “Audrey Hepburn da Coreia”, a atriz viveu uma carreira meteórica, deixou os palcos por quase quatro décadas e ressurgiu com a mesma elegância que a consagrou. Sua vida mistura romance, perdas, exílio voluntário e um retorno surpreendente, que a transformou em símbolo de resiliência no entretenimento coreano.
Biografia
- Nome de nascimento: Oh Kyung-sook (오경숙)
- Nome artístico: Moon Sook (문숙)
- Data e local de nascimento: 19 de maio de 1954, Yangju, província de Gyeonggi, Coreia do Sul
- Formação: Estudou na escola feminina Dongmyeong Girls’ High School
- Vida pessoal: Viveu muitos anos nos Estados Unidos, em cidades como Nova York, Connecticut e Maui, explorando outras expressões artísticas como a pintura
A juventude de Moon Sook foi marcada pela delicadeza e pelo carisma que encantaram diretores de cinema da época. Ainda muito jovem, estreou nas telas e rapidamente se destacou como um dos rostos mais promissores de sua geração.
Carreira
O brilho dos anos 1970
Moon Sook estreou em filmes que se tornaram clássicos, como A Girl Who Looks Like the Sun e The Road to Sampo. Sua beleza etérea e sua interpretação naturalista conquistaram prêmios de Melhor Atriz Revelação e a transformaram em ícone da década.
Em 1974, surpreendeu ao se casar secretamente com o renomado diretor Lee Man-hee, 23 anos mais velho. A união durou pouco: Lee faleceu no ano seguinte, deixando a atriz viúva ainda no início da carreira. A dor desse episódio foi decisiva para que Moon Sook deixasse os holofotes e buscasse uma nova vida no exterior.
O longo silêncio
Nos Estados Unidos, Moon Sook viveu longe das câmeras, dedicando-se à família, à criação de dois filhos com seu segundo marido e ao universo da arte plástica. Durante quase quatro décadas, seu nome foi lembrado com nostalgia por cinéfilos coreanos, como uma estrela que brilhou intensamente e desapareceu cedo demais.
O renascimento artístico
Seu retorno aconteceu discretamente nos anos 2010, mas logo ela se firmou como uma presença marcante em produções contemporâneas. Em The Beauty Inside (2015), emocionou como a mãe do protagonista. Depois, brilhou em filmes como Herstory (2018), Svaha: The Sixth Finger (2019), Hansan: Rising Dragon (2022) e Emergency Declaration (2022).
Na televisão, deixou sua marca em dramas de sucesso como Tunnel (2017), The Uncanny Counter (2020–2021), Lovers of the Red Sky (2021), Mask Girl (2023) e Castaway Diva (2023). Sua interpretação em The Uncanny Counter, como a misteriosa Wi-gen, encantou especialmente os fãs mais jovens, que a conheceram pela primeira vez nesse papel.
Curiosidades
- Foi chamada de “Audrey Hepburn da Coreia” nos anos 1970, pela combinação de beleza delicada e elegância.
- Passou quase 38 anos fora do entretenimento, vivendo nos EUA.
- Além de atriz, é também artista plástica, apaixonada por pintura.
- Escolhe papéis cuidadosamente, preferindo personagens que transmitam profundidade emocional.
- Apesar da carreira repleta de altos e baixos, mantém uma aura de serenidade que se reflete em sua atuação.
Polêmicas
Moon Sook construiu uma trajetória discreta, sem escândalos públicos. Seu afastamento foi motivado por escolhas pessoais e não por controvérsias da indústria.
Impacto e legado
A volta de Moon Sook prova que o talento não envelhece. Sua carreira é uma inspiração para artistas que acreditam que o tempo pode ser um aliado e não um inimigo. Hoje, ela é reconhecida como símbolo de elegância madura, resiliência feminina e como um exemplo de que sempre é possível recomeçar.
Redes sociais e links oficiais
Moon Sook não mantém presença ativa em redes sociais oficiais.
Moon Sook é mais do que uma atriz: é uma história viva de renascimento e beleza atemporal. Se você ainda não a conhece, experimente assistir a The Uncanny Counter ou Tunnel — e descubra por que sua presença continua encantando gerações.
Confira mais sobre essa atriz espetacular no vídeo abaixo.
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Até o próximo perfil.
Marcela Fábio
CEO e Editora Chefe
Imagem: Divulgação
