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Quando a nostalgia dói: “Digimon Adventure tri. 5 – Coexistence” mostra o peso de crescer com os Digimons

Um capítulo intenso, emocional e cheio de dilemas que mexem com quem cresceu nessa jornada digital.

Eu admito: assistir Digimon Adventure tri. 5 – Coexistence foi como levar um soco no estômago de nostalgia e emoção. Depois de acompanhar Tai, Matt e os outros desde crianças, ver como eles lidam com a responsabilidade e a dor que vêm junto com a maturidade foi quase pessoal.

 

Nesse quinto filme da saga Digimon Adventure tri., a relação entre humanos e Digimons chega a um ponto de tensão insuportável. O mundo real começa a rejeitar os Digimons, e os DigiEscolhidos enfrentam a desconfiança das pessoas e até de si mesmos. O foco aqui é a crise entre Meiko e Meicoomon, cuja conexão emocional é o centro da destruição que ameaça os dois mundos. É um capítulo sombrio, mais introspectivo, e com cenas que deixam a garganta apertada.

Opinião pessoal:

O que mais me marcou nesse filme foi o tom melancólico. A animação continua bonita, mas é o peso emocional que domina. A relação entre Tai e Matt ganha novas camadas, mostrando um amadurecimento que a gente não via desde o final da primeira série. A trilha sonora ajuda a criar um clima de despedida constante, como se o público estivesse sendo preparado para o fim inevitável.

Também dá pra sentir que os personagens carregam a culpa de ainda tentarem ser heróis em um mundo que já não acredita neles. É quase filosófico, mas sem perder o coração da franquia.

Ficha técnica:

Título original: Digimon Adventure tri. Chapter 5: Coexistence

Direção: Keitaro Motonaga

Roteiro: Yuuko Kakihara

Produção: Toei Animation

Ano: 2017

Duração: 84 minutos

Gênero: Animação, Aventura, Ficção científica

Origem: Japão

Onde assistir: Disponível para aluguel e compra no Amazon Prime Video, Apple TV e Google Play Filmes (legendado e dublado).

Curiosidades e bastidores:

Esse é o penúltimo capítulo da série Digimon Adventure tri., e muitos fãs o consideram o mais emocional da franquia.

O diretor Keitaro Motonaga revelou que a ideia era explorar “a solidão de crescer”, algo que ressoa especialmente com quem acompanhou Digimon desde os anos 2000.

O design dos personagens teve leves ajustes neste capítulo para transmitir o desgaste emocional da jornada.

A cena entre Meiko e Meicoomon foi uma das mais discutidas entre os fãs japoneses, pela intensidade e pela simbologia do laço que se rompe.

 

Coexistence é o tipo de filme que não dá pra assistir de forma neutra. Ele mexe com a memória afetiva, com a ideia de amadurecer e perder algo no caminho. Para quem viveu a infância ao lado dos Digimons, esse capítulo é um lembrete de que crescer dói — mas também significa entender que os laços que criamos nunca desaparecem completamente.

 

Até o próximo post Mazelovers!
Tom Cardoso
@Bts_Army_Forev4r
Imagem de Divulgação:Youtube

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